As empresas estão sendo cada vez mais cobradas e desafiadas a ter ações de responsabilidade social e ambiental. Essa cobrança está muito relacionada também às novas gerações (y, z), que buscam um propósito e alinhamento de seus valores com os da organização.
No entanto, não basta apenas a empresa criar uma área de responsabilidade social, ela precisa mapear as necessidades sociais e ambientais do seu território, envolver seus colaboradores e adotar projetos que de fato provoquem mudanças, pois envolve muito mais do que apenas doar dinheiro.
Muitas empresas têm adotado projetos sociais, estimulando a participação de seus colaboradores. A empresa C&A no Brasil, por exemplo, desenvolve por meio do Instituto C&A brincadeiras, contação de histórias em ONGs e centros de educação infantil parceiros da empresa. Já a ArcelorMittal Aços Longos estimula seus colaboradores a participarem de doações de sangue coletivas, campanhas de agasalho e de Natal e ainda atividades junto a idosos. O Santander possui o Programa Escola Brasil (PEB), em que são firmadas parcerias com escolas públicas que recebem ações nos temas de esporte e recreação, arte e cultura, meio ambiente, diversidade, empreendedorismo e geração de renda. O Santander ainda promove encontros anuais de capacitação para as atividades desempenhadas junto aos centros de ensino.
A preparação das pessoas que irão realizar as ações é de extrema importância. Muitas empresas estimulam seus colaboradores a realizarem trabalhos voluntários, porém, não fornecem capacitações para que isso aconteça. As instituições geralmente precisam tanto de voluntários que também acabam não fazendo uma preparação e/ou seleção das pessoas para estarem naquele ambiente. Muitos, na intenção de ajudar, acabam sendo um problema para instituição, ou pior, para as pessoas que são impactadas diretamente pelas ações, que ficam sujeitas a intervenções ou interferências das quais não gostam ou não se sentem bem.
Diante deste cenário, a nossa consultora Aline Yohana, que realiza ações em Instituição de Longa Permanência para Idosos, observando: as questões com as quais precisou lidar no início do trabalho, a atuação dos voluntários, escutando alguns idosos e profissionais da instituição e amparada pela metodologia de trabalho com este público, elaborou uma cartilha de orientações básicas, visando preparar minimamente um apoio aos voluntários que trabalham em instituições que não disponibilizam de profissionais para realizar o processo de integração.
Participaram da construção deste manual outros voluntários, idosos e profissionais da instituição, e a nossa designer Glenda.
A cartilha também pode ser adaptada para orientações a todos que desejam realizar atividades voluntárias em qualquer instituição, não somente aquelas voltadas à idosos.
Quer conhecer e utilizar esse manual? Acesse ele aqui!